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Crianças sendo crianças – a lição que aprendi

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Era um sábado à tarde e haviam quatro crianças na casa da minha vizinha. Conheço apenas o José, que tem por volta de 3 anos. Suponho que dos quatro, o mais velho tinha não mais que 6 anos. Os quatro corriam, gargalhavam e gritavam de alegria. E corriam de novo, riam a plenos pulmões e davam mais gritos entusiasmados. Eram gargalhadas espontâneas, daquelas que não dá para não sorrir junto, mesmo havendo um alto muro entre nós. Ou seja, eu não fazia ideia do que estava acontecendo, mas eu me permiti deixar contagiar por aquela alegria tão pura e leve. E essa brincadeira, que começou por volta das 4 da tarde durou até mais de 8 da noite. E o mais incrível: não houve tanta alteração para menos no nível de intensidade da brincadeira e de alegria. No começo, a brincadeira era básica, um tipo de corrida. Mas depois haviam também bexigas e uma bola. Um detalhe importante: nenhum adulto reclamou do barulho que as crianças faziam. Ou seja, elas puderam ser crianças de verdade. Puderam ser espont...

Gratidão – Simples assim

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Outro dia, ao praticar uma meditação guiada, a instrução foi a seguinte: “Faça uma lista com 10 coisas pelas quais você é grato neste dia”. Nem precisei pensar muito e minha mente já indicou que seria difícil encontrar 10 coisas tão rápido. O início foi fácil Foi fácil agradecer por coisas óbvias que estavam presentes naquele momento. Rapidamente consegui listar 5 coisas. E quando parecia que eu não encontraria mais nada para acrescentar, a moça que direcionava a meditação disse algo que mudou completamente a direção dos meus pensamentos. Simples e poderoso As palavras abaixo mudaram a minha compreensão sobre o assunto. O que ela disse de tão especial? “Deixe fluir a gratidão”. Como eu não havia pensado nisso antes dessa forma? Ou será que a conjunção de vários fatores é que tornou aquele o momento mais apropriado para essa percepção? O resultado Deixar fluir tornou os pensamentos mais calmos, mais leves, mais harmônicos. E cada pensamento que surgia era motivo para agradecimento. Logo...

Uma grande lição para a vida

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  A saúde é o ativo mais valioso que você possui. O tempo também é importante, porém, comecei a notar que a saúde pode estar um pouco acima do tempo. Por que passei a pensar assim? Pense comigo: sem saúde, de que vale o tempo? De que adianta você ter todo tempo do mundo se está em cima de uma cama de hospital? Qual é o valor do tempo quando as dores e as doenças falam mais alto? Impossível Como ter momentos inesquecíveis quando a falta de disposição e o vigor parecem nublar até o mais deslumbrante cenário? Como acreditar que a vida pode ser bela e agradável quando as doenças tanto se acumulam que a vida mais parece um fardo? Porém... Como ter saúde plena quando os hábitos da sociedade moderna obrigam o corpo a trabalhar em um ritmo diferente do qual foi programado? Como ter saúde quando o estresse, a depressão, a ansiedade se a preocupação sobrecarregam a mente e, como consequência, causa danos ao corpo? É possível esperar ter saúde com os hábitos de sono e alimentares atuais? É p...

Reduza o ritmo

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Reduza o ritmo De que adianta correr? Sem a paisagem apreciar Há existir, não há viver. Reduza o ritmo Não siga a multidão Que sem se questionar Já parte para a ação. Reduza o ritmo As prováveis consequências De uma vida acelerada Imploram por coerência Reduza o ritmo Não tente esconder Sua percepção de que há algo De errado nesse proceder. Reduza o ritmo Em um mundo que quer lucrar Em cima da insatisfação De todos e em qualquer lugar. Reduza o ritmo Pense em suas reais necessidades No que realmente vale a pena No que vai resultar em paz e felicidade .

Sobre a dor – acrescentar resolve?

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  Para diminuir um desconforto físico ou emocional, geralmente pensamos em acrescentar algo. Quando sentem um pouco de dor física, não são poucos os que recorrem aos analgésicos. Em caso de um desconforto mental, a lista vai desde medicamentos até consumo, viagens etc. Parece que hoje em dia, vale tudo para tirar a dor. A dor se tornou um intruso que não deveria estar ali, sem nenhuma lição para ensinar. Porém, será que é assim mesmo?   Acrescentar resolve? Muitas vezes, não é sobre acrescentar mais, mas sim, sobre tirar o que te faz mal. A vida está tão abarrotada e confusa que se torna até difícil caminhar com segurança entre as próprias emoções, sentimentos e pensamentos. E nesse cenário, como a saúde mental poderá estar, no mínimo, razoável?   Você sabe o que te faz mal?  Muitas vezes você não sabe, não faz mesmo a mínima ideia. Outras vezes não quer aceitar que tal coisa ou tal pessoa te faz mal, pois gosta tanto que desapegar-se é uma tarefa difícil e ingrata. ...

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