Crianças sendo crianças – a lição que aprendi

Era um sábado à tarde e haviam quatro crianças na casa da minha vizinha. Conheço apenas o José, que tem por volta de 3 anos. Suponho que dos quatro, o mais velho tinha não mais que 6 anos. Os quatro corriam, gargalhavam e gritavam de alegria. E corriam de novo, riam a plenos pulmões e davam mais gritos entusiasmados. Eram gargalhadas espontâneas, daquelas que não dá para não sorrir junto, mesmo havendo um alto muro entre nós. Ou seja, eu não fazia ideia do que estava acontecendo, mas eu me permiti deixar contagiar por aquela alegria tão pura e leve. E essa brincadeira, que começou por volta das 4 da tarde durou até mais de 8 da noite. E o mais incrível: não houve tanta alteração para menos no nível de intensidade da brincadeira e de alegria. No começo, a brincadeira era básica, um tipo de corrida. Mas depois haviam também bexigas e uma bola. Um detalhe importante: nenhum adulto reclamou do barulho que as crianças faziam. Ou seja, elas puderam ser crianças de verdade. Puderam ser espont...