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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Juventude antecipada, juventude prolongada

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Vivemos em uma época muito estranha. Acredito que essa frase tenha feito você pensar em vários temas e problemas atuais, mas o foco desse post é basicamente a vestimenta atual. Há poucas décadas, criança se vestia como criança e tinha hábitos de criança enquanto adulto se vestia como adulto e tinha hábitos de adulto. Mas o que vemos hoje? Meninas de 4, 6 anos vestindo roupas coladas no corpo, evidenciando perninhas bem desenhadas, mas evidenciando também outras partes do corpo que mulheres adultas de 50 ou 60 anos atrás sequer ousavam destacar. Vivemos em uma época de erotização precoce e muito perigosa das meninas (ainda mais com a internet e a pedofilia). Se nas décadas anteriores, de vez em quando brincávamos de nos vestir como nossas mães, com direito a batom e unhas pintadas, hoje isso não é mais brincadeira, pois tornou-se algo rotineiro, como se fosse normal . Você já deve ter visto pelo menos uma vez, mãe e filha (de até uns 10 anos) usando praticamente a mesma r...

Ano perdido?

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Até meados de janeiro ouvi duas frases que me levaram à várias reflexões. Frase 1: "2018 é um ano praticamente perdido. Em 2019 sim, podem ocorrer mudanças." Frase 2: "Já estamos na metade de janeiro. Esse ano vai passar muito rápido, pois tem copa do mundo e eleição." Ou seja, 2018 será um ano perdido e como se isso não bastasse, também vai passar rápido. Será mesmo? Fico tentando imaginar o que pensa e no que acredita quem verbaliza tais frases. A lista Contando a partir de hoje, são exatamente 314 dias , nos quais há infinitas possibilidades, considerando-se os valores, aptidões, interesses e classe social de cada um. Farei uma breve lista e acredito que você se identificará com ao menos 1 ou 2 itens. 1) Ter uma alimentação mais saudável. 2) Ter mais tempo para o convívio com a família e com os amigos. 3) Doar ou vender objetos que não fazem mais sentido para você e que estão ocupando espaço e também o seu tempo (devido a periódica limpeza e ...

Eu mereço?

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Recentemente vi uma propaganda com ofertas de bolachas e chocolates. O título, que estava na frente de uma grande bolacha recheada, era: eu mereço . É difícil encontrar alguém (de todas as idades) que não goste de chocolates ou de nenhum tipo de bolacha. Por isso, acredito que essa afirmação produza no leitor a ânsia por justificativas mentais que expliquem o motivo da compra - que obviamente não será por necessidade, mas por desejo. O problema é que o desejo não é nada racional, muito pelo contrário, é basicamente emocional. Se houvesse uma relação equilibrada entre razão e desejo, será que alguém consumiria tanto açúcar e gordura juntos, como no caso das bolachas recheadas? No momento de saborear é agradável, mas e quanto às consequências? O que será que uma propaganda como essa está nos dizendo nas entrelinhas?  Seria algo como: eu mereço obesidade, hipertensão, diabetes, inflamações (o açúcar branco é altamente inflamatório por si só), etc? Consider...

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