Não desista no primeiro tombo. E nem no segundo. E nem no terceiro.
Quando assistimos um evento de grande sucesso, como um show ou uma competição esportiva, raramente pensamos sobre a imensa quantidade de horas utilizadas em ensaios, em novas criações, na elaboração de estratégias e no planejamento para que tudo ocorra da melhor forma possível.
Na realidade, muitas vezes até pensamos: “Eles estão tão descontraídos! Parece até que estão se divertindo tanto!”
E muitas vezes acabamos comparando nossas vidas com as deles, o que obviamente resulta em uma certa frustração.
Dedicação
Ninguém chega ao topo do nada.
Para alguns é mais fácil, seja por conhecerem pessoas influentes, terem nascido em famílias mais ricas ou por terem um dom inato e facilidade acima da média para o aprendizado. Mas mesmo em todos esses casos, a dedicação e os treinos são necessários.
Você se lembra de quando começou a aprender a andar de bicicleta?
Se lembra das rodinhas auxiliares?
Como elas proporcionavam uma sensação tão confortável de segurança?
Até que um belo dia, seus pais perceberam que você já estava pronto para andar com apenas uma rodinha auxiliar.
Aos poucos você foi se acostumando, apesar do medo de cair. Manter o equilíbrio não era uma tarefa tão fácil. Quando sentiu-se mais seguro, a rodinha auxiliar foi tirada. Então, inevitavelmente vieram os tombos.
Muitos deles.
Joelhos ralados. Cotovelos também.
Se você for um pouco mais velho, se lembrará do temível líquido rosa.
Como ardia!
Naquele momento, era até difícil dizer o que foi pior: a dor do ralado na pele ou do tal líquido rosa.
Mesmo assim, você pensou em desistir?
Em voltar a colocar as rodinhas auxiliares enquanto via crianças de sua idade pedalando felizes e livres, sem as rodinhas?
Você não sabe ao certo quantas horas se dedicou para aprender a andar de bicicleta, mas tenho certeza que sabe que foram muitas.
Foram muitas horas. E muitos tombos. Mas o objetivo foi alcançado.
É bem provável que também não se lembre da primeira volta sozinho no quarteirão, mas que se lembre da sensação de liberdade e alegria que sentiu depois, nos passeios com seus amigos.
Nesses momentos, pedalar era simplesmente divertido e agradável.
Mas você sabe que não chegou nesse nível do nada, sem esforço, persistência, dedicação, disciplina e motivação.
Relembre por alguns instantes esses bons momentos da infância
O que você sentiu ao relembrá-los?
Alegria?
Bem-estar?
Sensação de liberdade?
Sentimento agradável por ter alcançado o seu objetivo?
O que você pode aprender com você mesmo
Muitas vezes reclamamos que as coisas não estão dando certo, que a vida não está fácil.
Sem dúvida, a competição no mercado de trabalho está muito maior. A carga tributária também. Enquanto isso, o poder aquisitivo está cada vez menor.
Mas de que adianta alimentar tais pensamentos para justificar a situação pessoal?
Esses pensamentos não seriam mais prejudiciais do que benéficos?
Não seria melhor pensar em soluções, pensar no que pode ser feito para mudar para melhor a situação atual?
Todos nós temos histórias de superação
Eu optei por escolher esse exemplo da infância para mostrar que desde muito cedo na vida, quando realmente queremos, conseguimos ser comprometidos com nosso objetivo.
Porém, na vida real, características como motivação, dedicação e persistência, que deveriam se tornar mais fortes, em muitos casos, com o passar do tempo tornam-se exatamente o oposto!
Não precisa ser assim. Não desista!
Apesar dos imprevistos e dificuldades, todos nós podemos alcançar objetivos maiores na vida, independentemente da situação negativa do país e do mundo.
Aliás, se as grandes empresas e as pessoas motivadas e criativas ou de grande destaque pensassem mais em problemas do que em soluções, provavelmente o mundo estaria bem diferente. Para pior. Para muito pior.
Querendo ou não, estando consciente ou não, nós acabamos sendo em grande parte, o resultado das 5 pessoas com quem mais convivemos. Por isso, é preciso muita atenção e cautela.
Com que tipo de assunto você alimenta a sua mente?
Quais são as conversas que costuma ter? Triviais ou profundas?
Ricas em ideias? Ou repletas de problemas, reclamações e justificativas?
Cair alguns degraus na escada da vida é muito fácil, mas subir um por um novamente pode ser muito trabalhoso.
Conclusão
Aprender a andar de bicicleta exige disciplina, treinamento, motivação e dedicação – ingredientes essenciais para o alcance dos objetivos de vida.
Porém, com o passar do tempo, muitas vezes os hábitos de pensamentos estão mais voltados aos problemas e justificativas, o que atrapalha – e muito – que a mente volte-se para soluções, para ideias criativas, para a realização dos objetivos pessoais.
Para alcançar resultados excelentes, dedique a quantidade necessária de horas. E tenha pensamentos e hábitos alinhados com seus objetivos.
Assim como você agiu quando aprendeu a andar de bicicleta, não desistindo nas quedas, decida fazer o mesmo a partir de agora.
Persista!
Deu errado?
Faça as correções que julgar necessárias e siga em frente.
Aumente sua networking, leia e assista bons conteúdos na internet. Conteúdos que sejam voltados aos seus objetivos.
Você tem capacidade de superar seus próprios limites, alcançar seus objetivos e ser uma pessoa melhor.
Apesar das quedas serem inevitáveis, a superação, o bem-estar e a alegria proporcionados pela realização podem ser surpreendentes e gratificantes.
Voltei a postar no blog Para pensar, refletir e agir. Espero sua visita e seu comentário lá também!
Créditos das imagens: atletes e Ben Kerckx – Pixabay
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