Como eu consegui parar totalmente de comer bolachas recheadas
Quem acompanha esse blog sabe que eu tinha um problema com o consumo de bolachas recheadas.
Não era algo eventual. Eram 1 ou 2 pacotes por semana.
Já acabou?
Eu ia comendo as bolachas ao mesmo tempo em que fazia algo no computador.
E quando percebia, todo o pacote já havia acabado!
Quando eu abria a embalagem, até pensava em não cometer o mesmo erro de comer tudo tão rápido. Mas nunca consegui.
Em menos de 10 minutos o pacote já estava vazio.
O perigo das ofertas
Durante algumas semanas do inverno de 2021, encontrei uma promoção em que o pacote custava entre R$1,00 e R$1,30. Embora fosse de uma grande marca, não eram as minhas preferidas. Mas por esse preço, comprei várias.
Não lembro ao certo quantos pacotes comprei.
Mas foi algo entre 20 e 30. Sempre de chocolate – as que eu mais gostava.
Até separei uma caixa exclusiva para guardar meus queridos pacotes de bolachas recheadas.
Bolachas recheadas são anti-saúde
Isso é óbvio. E eu tinha plena consciência desse fato.
Eu mesma não entendia como ainda gostava daquele recheio que mais parece uma massa colorida repleta de açúcar e gordura. Mas com uma embalagem bonita. E ainda por cima indicando que o produto era enriquecido com vitaminas.
Racionalmente, isso não fazia sentido algum.
A solução que deu certo para mim
Há pessoas que dizem conseguir parar aos poucos. Para mim isso não funciona.
Significa o mesmo de não parar nunca.
Eu preciso parar de uma vez. Foi assim também quando parei de comer qualquer tipo de carne. E obtive 100% de êxito.
Não lembro ao certo se foi em setembro ou outubro de 2021, mas quando acabou meu exagerado estoque de bolachas recheadas, decidi não comprar mais.
Repare no termo: eu decidi.
Todos os argumentos estavam contra o consumo desse produto. Eu não precisava deles.
Na realidade, precisava de alimentos que constroem a saúde. E não de produtos alimentícios ultraprocessados que a destroem.
A partir daquele momento, eu escolhi não consumir mais bolachas recheadas.
Às vezes, alguém acaba me oferecendo, mas consegui resistir bem até agora.
Mas não posso dizer que aprendi
Outro dia, ao olhar um folheto de ofertas, encontrei uma das minhas favoritas. E ainda com a promoção “compre 3, leve 4”!
O que eu gostava desse tipo de promoção é que sempre a compra precisa ser em múltiplos de 4. Não adianta comprar 5 ou 6. Tem que ser 8. Ou 12. Ou, melhor ainda, 16.
Quando percebi o produto que eu olhava no folheto, mudei o foco e comecei a olhar outras coisas. Aliás, você já reparou que a maior parte dos produtos em promoção nesses folhetos são contra a própria saúde?
Eu ainda gosto de bolachas recheadas de chocolate. Mas decidi que não quero mais consumir.
O fato de gostar, eu não consigo controlar. Mas posso decidir não consumir mais – e essa decisão eu consigo ter. E manter.
Faz mais de 12 meses que cortei 100% o consumo desse produto. E mesmo tanto tempo depois, evito passar por esse corredor do supermercado. Pois sei que em menos de 1 minuto nesse local, há uma considerável possibilidade de eu acabar arruinando a decisão e os mais de 365 dias longe de tais bolachas.
E se eu comprar apenas um pacote?
Se ficasse só nisso, eu não veria problema algum.
A questão é que 1 logo se transformará em 2, 4, 10…
Como eu disse, para mim funciona cortar de uma vez.
Ter esse produto em casa significa acabar com o pacote em pouco tempo, pois o assunto ficaria “martelando” em minha cabeça até o pacote estar vazio.
Para evitar tudo isso, eu prefiro não comprar.
Acho até que não é um simples gostar de bolachas recheadas. É algo que beira à compulsão – isso se já não for considerado mesmo uma compulsão.
Por que eu não coloquei uma imagem de bolachas recheadas nesse post
Simples: eu não preciso e não quero ver a imagem do produto; pois a imagem traz consigo a lembrança do gosto, de abrir a embalagem. E de como tudo isso é agradável.
Como eu disse, é um produto anti-saúde.
E se eu não quero isso para mim, também não quero para você que está lendo esse post agora.
O poder da decisão
Você também possui algum hábito que gostaria de mudar?
Se sim, espero que o meu post e o meu exemplo tenham sido úteis de alguma forma para você.
Sempre se lembre de que no início, a mudança de hábito é desconfortável. Mas pense que os resultados alcançados podem ser muito positivos e recompensadores.
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Você já leu meu artigo na mybest? Se não, veja abaixo! 🙂 🙂
7 Livros que Ensinam a Desacelerar para Ser Feliz
Créditos das imagens: Free Digital Photos
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