Serenidade – como estou reconquistando a minha – Parte 1
Os desafios e os problemas tiram a sua serenidade e paz interior?
Talvez, para a maioria de nós seja assim. Não porque queremos, mas porque aprendemos a “funcionar” desse jeito.
E por mais que você se esforce, muitas vezes nem percebe quando uma contrariedade destrói a sua serenidade.
Quase sempre você só percebe o estrago quando os ânimos e as emoções se acalmam.
O que destrói a sua serenidade?
Cada pessoa tem sua lista pessoa de eventos capazes de acabar com a serenidade.
O que me afeta profundamente pode não ter efeito algum sobre você. E vice-versa.
Abaixo listarei alguns desses fatores. Os que estou conseguindo mudar em minha vida.
Estou obtendo bons resultado e assim, espero que ao menos alguns deles sejam úteis a você também.
Leia-os com calma e procure identificar os que também alteram as suas emoções.
Identificá-los é um grande e importante passo para o início da mudança.
Perdoe. E esqueça.
Não é fácil perdoar.
Ainda mais se a pessoa está presente no seu dia a dia.
Eu sempre tive um grande problema em guardar mágoas e rancores.
Em que isso me ajudou?
Em nada.
Muito pelo contrário, o hábito de guardar mágoas acaba com a serenidade.
Em um livro de bolso de Augusto Cury chamado “10 leis para ser feliz”, ele diz que precisamos perdoar. Não pelos outros, mas por nós mesmos.
E após décadas colecionando mágoas de todos os tipos, de já ter lido muito sobre o assunto sem conseguir me libertar dessas amarras, foi esse pensamento que me ajudou a mudar minha maneira de compreender o assunto.
E a cada dia, minha compreensão sobre isso está melhorando.
Assim como eu também quero ser perdoada, devo perdoar.
Apesar de não ser tão fácil na prática como é na teoria, ao menos é algo simples e lógico.
De nada adianta eu guardar mágoas, pois elas tornam mais pesada a vida. E para que servem? Para atrapalhar somente - e nada mais.
Ninguém muda ninguém
Querer mudar o outro é um caminho bem curto para acabar com a serenidade.
Se eu não quero que ninguém tente me mudar, por que acho que tenho o direito de querer que o outro faça as coisas do meu jeito?
Com o tempo a gente aprende que cada um tem sua própria história, personalidade e maneira de compreender o mundo. E que é essa diversidade que torna a vida interessante.
Se cada um procurasse fazer o seu melhor, isso seria muito bom, não é?
Mas, nem todos pensam assim. Para muitas pessoas, muita dedicação não faz sentido. E às vezes, nem a mínima dedicação.
O que precisamos é aceitar isso se quisermos alcançar um estado de serenidade.
E aqui, vou um pouco mais longe: precisamos aceitar as outras pessoas como elas são se quisermos manter nossa sanidade e saúde.
Mas, lembre-se: aceitar não é concordar. Aceitar é deixar a outra pessoa ser quem ela é, do jeito que é. E como ela quer ser.
Aliás, isso não é o mesmo que você também quer para a sua vida?
Não espere o reconhecimento
Você se esforçou, fez o seu melhor. Mas, ninguém reconheceu.
Como você se sente?
O quanto isso prejudica o seu estado de ânimo e a sua serenidade?
Não gaste o seu tempo e a sua energia pensando no reconhecimento que não veio.
Se você ficou satisfeito com o trabalho que fez, se sua própria consciência te diz que você fez um bom trabalho, será que isso não é mais importante do que o reconhecimento de outras pessoas?
Claro que é agradável ser reconhecido, mas se isso não acontecer, não menospreze suas conquistas.
Como dizia uma amiga minha minha: “Azar dos que não souberam aproveitar o que você tinha a oferecer”.
Continua...
Como esse post ficou longo, vou dividi-lo em duas partes.
Confira a continuação no dia 18/08/25.
Comentários
Postar um comentário