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Mostrando postagens de 2017

Por um Natal com mais simplicidade e silêncio

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Esse post eu escrevi e postei aqui no blog há 4 anos. Mas continua tão atual, que resolvi postá-lo novamente neste Natal. Infelizmente, parece que a situação não melhorou muito durante esse tempo. Em alguns casos até piorou... Seria tão bom se o Natal voltasse a ser simples como antes, como o desse vídeo. Sem excessos, sem barulheira, com respeito. As famílias reunidas em uma ceia sem tantos exageros gastronômicos. Uma época em que a falsidade, o consumismo e a "bobice" quase generalizada não tinham espaço de forma tão intensa e aparente como hoje. Uma época em que os fogos de artifício eram realmente bonitos pois era um aqui e outro ali, algo bonito de se ver e não esse exagero que temos que suportar atualmente. O que era para ser uma festa bonita e agradável à todos, se torna uma tortura para todos os animais que vivem nas cidades e também para as pessoas que não gostam dessa barulheira toda. Muitos cães inclusive, acabam escapando ou se machucando na tentativa de...

Valorize o simples

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Vivemos em uma época na qual o ter tem se tornado cada vez mais importante do que o ser . Obviamente precisamos de várias coisas para viver de forma integrada à sociedade, mas será que não rompemos a barreira do necessário e até do supérfluo chegando ao exagero ? Sociedade de consumo... o próprio nome já diz. Mas será que é isso mesmo que almejamos para nossa vida? Será que tanto consumo faz alguma diferença significativa e positiva para cada um de nós? Você já reparou que cada conquista rapidamente perde o brilho? Nosso interesse aos poucos se esvai, pois ávidos por novidades, já estamos "namorando" outras coisas para comprar, consumir e em breve abandonar, formando dessa forma um círculo vicioso de desejo, conquista, satisfação veloz, frustração e insatisfação, voltando a um novo desejo e seguindo o mesmo percurso de modo automático e perene. Quase não temos mais tempo nem interesse em curtir, aproveitar e sentir satisfação real com o que já conquistamos (ou com...

Desacelerar

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Vivemos na sociedade da pressa. Parece até que estamos viciados em velocidade e em estímulos sensoriais – sempre cada vez mais intensos. Quando foi a última vez que você viveu o momento presente de forma plena, sentindo o pulsar da vida em cada célula do seu ser?  Para mim, a maior parte desses momentos está relacionado à natureza: colher frutas, plantar uma semente ou uma pequena muda que em breve se transformará em uma árvore, ver a chuva cair, brincar com meus cães, admirar a imensidão do espaço, das auroras e crepúsculos... Coisas simples, mas que fazem um bem enorme, que recarregam as energias e auxiliam na manutenção do controle necessário para vivermos ao menos minimamente equilibrados em sociedades tão desequilibradas. Silenciosa e implacavelmente o tempo está passando. A vida está passando. Uma vida finita – hoje estamos aqui, mas em um futuro não tão distante, não estaremos mais. Minutos, horas, décadas – a velocidade com que o tempo passa chega a ser as...

Você é o resultado das pessoas com as quais mais convive

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O título desse post refere-se a uma teoria que para mim faz muito sentido. O contato com essas pessoas não precisa ser necessariamente pessoal. Pode ser um escritor, um músico, um cientista, um palestrante, um blogger, um vlogger, um pregador, etc. Precisa ser alguém que faça parte de sua vida durante algum tempo e que te inspire a fazer mudanças simples ou complexas, boas ou ruins. É preciso ter muita cautela e perceber quem são essas pessoas em sua vida hoje. Elas estão te inspirando ao desenvolvimento pessoal, ao contentamento, ao bem-estar, à motivação? Ou te inspiram à idolatria, à ostentação, ao consumismo, à ambição, à corrupção, proporcionando sentimentos confusos e conflitantes com seus valores? As influências na maioria das vezes são tão sutis, chegando muito perto do imperceptível. Então, quando você percebe, está pensando e agindo de forma bem parecida a das pessoas que te influenciam ou inspiram. Por isso é muito importante a aproximação com pessoas inspiradora...

Mindfulness

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Parece que passamos a maior parte do nosso tempo no passado ou no futuro, mas raramente vivemos de forma 100% consciente o momento presente, que é o único que possuímos de verdade . Talvez por receio de que preocupações, sentimentos ou pensamentos desagradáveis venham à tona, vivemos intercalando entre passado e futuro de maneira automática e até imperceptível. Para piorar a situação, a pressão e a correira cada vez mais intensas resultam muitas vezes em desmotivação, tristeza, falta de perspectiva, doenças psicossomáticas, ansiedade - fatores que nos distanciam ainda mais do momento presente. Outras vezes utilizamos o ato de pensar de forma indiscriminada e acelerada para que não haja espaço para o autoconhecimento genuíno, pois muitas vezes o início da consciência de quem somos é algo assustador, desconfortável, desagradável e incômodo. Considerando ainda que nessa busca precisaremos travar contato com nossos temores, angústias, fracassos e como nossos diversos pontos frac...

Aceitação

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Todos temos uma certa dificuldade em aceitar as pessoas como elas são, principalmente seus defeitos e manias. Ao mesmo tempo, quando nos conhecemos um pouco melhor, alguns de nossos defeitos e manias tornam-se incômodos a nós mesmos, mas para aqueles que não achamos tão graves ou disfuncionais, recorremos às justificativas, tentando racionalizar através de diálogos internos ou com outras pessoas, os motivos de sermos ou agirmos de uma determinada maneira, que muitas vezes não é agradável àqueles que convivem conosco. Veja a incoerência: um defeito (ou mania) em mim é tolerável, mas o mesmo defeito em outra pessoa é irritante, desagradável ou até insuportável. De certa maneira, nos falta empatia para aceitarmos as pessoas como elas são. Ninguém muda ninguém. Uma pessoa só mudará a si mesma se em primeiro lugar ela realmente quiser. Olhando de fora, parece tão fácil mudar os outros ou resolver seus problemas! Ao mesmo tempo, as mesmas questões em nossa vida não parecem tão fácei...

Porque eu também abri uma conta no Banco Inter

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Seguindo o post do André Azevedo ( Viagem Lenta ), eu também gostaria de compartilhar minhas impressões sobre o Banco Inter, no qual abri uma conta esse ano. Atualizado em 26/02/2019: gostaria de sugerir que leia também o post  Fraude on-line: quando menos se espera, pode ocorrer com você - Blog Viagem Lenta .   A situação desagradável pela qual o André passou fez com que eu também perdesse a plena confiança que tinha nessa instituição. Além disso, com  o crescente aumento de fraudes de todos os tipos, muita cautela e um pouco de desconfiança são úteis e necessários. A abertura foi muito simples, rápida e sem complicações, tudo feito através do aplicativo do banco. Pouco tempo depois, recebi o cartão de débito (que segundo informações no site, também pode possui a função crédito sem cobrança de anuidade ). Há três tipos de cartões: Standard (para investimentos de até R$ 50k), Platinum (de 50 a 250K) e Black (acima de 250K). Por ser uma conta digital, as TEDs ...

Os alimentos mais viciantes da atualidade

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Um grupo de pesquisadores da Universidade Michigan (EUA) fez um estudo no ano de 2015, com o objetivo de descobrir quais são os alimentos mais viciantes da dieta moderna, que tanto valoriza o sabor e a praticidade dos alimentos prontos. Dos 20 alimentos citados, acredito que a maioria faça parte da alimentação diária de muitos leitores do blog. Fiquei surpresa ao verificar que nozes e ovos também fazem parte desse grupo.  Isso ocorre por serem alimentos ricos em gordura. Os outros, além de gordura, podem ser ricos em açúcar e/ou altamente processados. O que exatamente causa o vício? Segundo o professor Gilberto Brasiliano, o “centro de recompensas” que temos no cérebro é ativado por alimentos ricos em açúcar e gordura, sendo essa a mesma área relacionada à vícios. “Os alimentos altamente processados tendem a desencadear respostas biológicas que são semelhantes às de comportamentos viciantes, principalmente por estarem relacionados a altos níveis de recompensa ” – explica o...

Ignorância Seletiva

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O excesso de informações e estímulos mentais aos quais somos expostos diariamente é enorme, mas não costumamos dar muita – ou nenhuma – atenção a essa questão. Muitas vezes, isso ocorre não por falta de interesse, mas simplesmente por falta de conhecimento. Para melhor compreensão sobre o assunto, sugiro um exercício: pense na quantidade de informações irrelevantes para a sua vida que tomaram o seu tempo nas últimas 24 horas. Ou faça esse teste nas próximas 24 horas. Tenho quase certeza que irá se surpreender com a grande quantidade de informações irrelevantes ou até mesmo inúteis que fizeram parte desse curto período de tempo de sua vida . Agora, pense nisso de forma mais ampla. Meses. Anos. Décadas. Acredito que se fosse possível somarmos a quantidade de tempo que perdemos com coisas inúteis, ficaríamos chocados. Se aprofundássemos o pensamento para o fato de que a vida é formada por tempo (segundos, minutos, dias, anos), acredito que ficaríamos mais do que chocados. ...

Entretenimento x contentamento

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Há algum tempo, em uma conversa entre colegas, ouvi algo que acho merecer um post.  Era manhã de segunda-feira e um deles falou, todo sorridente: - Passei o fim de semana inteiro assistindo o seriado X no Ne....ix. - Que legal! Eu também preciso (precisa mesmo?) assistir o seriado Y – outro respondeu.   Aparentemente todos aprovaram a maneira como o fim de semana fora utilizado. Menos eu, que obviamente fiquei quieta, mas me sentido deslocada, vivendo em uma sociedade com hábitos aparentemente comuns, mas para mim tão estranhos e distantes da minha essência. Veja aqui a diferença entre comum e normal. Essa não foi a primeira pessoa que ouço dizer ter gasto suas horas sua vida assistindo de forma sucessiva vários episódios de temporadas de seriados. Então, fiquei pensando: será que após 5 horas assistindo televisão ininterruptamente, a pessoa ainda está se divertindo de verdade ? Ou será que continua assistindo, na esperança de obter a mesma sensação de divertimento que...

Como aumentar a produtividade e o foco

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Você já reparou que quando há algo importante a fazer, frequentemente o cérebro fica nos lembrando da tarefa pendente? Por exemplo, procurar um documento, pagar uma fatura, agendar uma consulta médica, anotar uma ideia, comprar algo não habitual no supermercado, verificar o extrato bancário... enfim, são várias “pequenas” tarefas importantes que não fazem parte do cotidiano que ficam “martelando” na mente.   Se a tarefa puder ser concluída em pouco tempo, o ideal é executá-la logo, resolvendo assim a questão. Se isso não for possível, o ideal é anotá-la em uma Lista de Tarefas ou em uma Agenda , pois dessa forma o cérebro fica “liberado” da obrigação da lembrança contínua da questão pendente. O resultado? A concentração, o foco e a produtividade melhoram significativamente. Simples e eficaz. Em minha vida esse hábito tem proporcionado excelentes resultados e espero que aconteça o mesmo para você. Recomendo também a leitura da resenha do livro Você sabe estudar? – Parte 1 e ...

Shopping Center

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Nunca gostei de shoppings centers. Como o próprio nome diz, sempre os vi em primeiro lugar como locais de consumo, muitas vezes impulsivos ou compulsivos. Locais onde o layout, a iluminação, a temperatura, os sons e os perfumes são minuciosamente planejados de forma a proporcionar sensações de bem-estar e tranquilidade, que por sua vez geram um tipo meio difuso, confuso e irreal de confiança e otimismo que induzem muitos ao consumo. Nunca entendi muito bem o motivo das pessoas gostarem tanto de shoppings centers, ainda mais em pleno século XXI, no qual grande parte das compras são feitas online. Mesmo neste cenário, a quantidade de empreendimentos desse tipo continua a crescer no Brasil. Porque as outras opções de atividades e passeios aos finais de semana não conseguem atrair muitos dos frequentadores dos shoppings centers? Encontrei uma resposta bem coerente e adequada na crônica Lugar de Passear , de Ivan Ângelo. Inicialmente ele cita que há aproximadamente 50 anos eram comuns p...

É para isso que você trabalha

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Há alguns meses vi uma propaganda de um automóvel com a frase-título deste post. Então pergunto: É? É para isso mesmo que você trabalha? Frase simples, comum, muito conhecida. Frase afirmativa, quase imperativa. Frase daquelas que tocam emocionalmente as pessoas, incentivando-as ao consumo – uma das principais atribuições do tão poderoso marketing da atualidade. Fiquei pensando no impacto dessa propaganda (a frase e a imagem) na mente das crianças, que desde muito cedo começam a associar trabalho com consumo. Inicialmente e por motivos óbvios, não o seu próprio trabalho, mas o de seus pais. Trabalhou? Compre! Trabalhou? Compre! Trabalhou mais? Compre mais! Trabalhou menos? Ah, mesmo assim, vamos consumir como de costume! Consumir... Indefinidamente. Sem muitos critérios ou sem nenhum critério. Sem reflexões. O importante é estar atualizado, é trocar o velho pelo novo. O consumismo cada vez mais exagerado na época de final de ano nos mostra o legado que cada geração tem deixado: t...

Por que precisamos de tantas novidades?

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Será que precisamos mesmo de tantas novidades? Para que tanta tecnologia se nos tornamos cada vez mais escravos dela? Para que tanto conforto se não conseguimos dormir em paz à noite? Será que não temos perdido muito tempo com o excesso de coisas materiais e com a ansiedade por novidades? Por que o TER se tornou mais importante do que o SER ? Por que tantas facilidades e comodidades não nos têm trazido a paz e a tranquilidade tão almejadas? Por que há tantos olhares tristes e vazios enquanto as pessoas estão usando celulares e automóveis caríssimos e de última geração?   Por que não temos mais tempo para contemplar a criação de Deus, o mundo que Ele fez para nós?  Por que não temos mais interesse e vontade em contemplar a natureza, o nascer da lua, o pôr do sol?  Será mesmo que nos falta tempo ou isso é apenas uma desculpa muito bem aceita mental e socialmente? Por que as coisas simples, as que realmente alimentam nossa alma, foram substituídas pelas que são c...

8 maneiras de melhorar o seu inglês

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Todos sabemos que o domínio da língua inglesa é cada vez mais importante na vida profissional e pessoal. Cada vez mais no deparamos com termos em inglês nas ruas, nos produtos, na mídia em geral. Por isso, hoje eu gostaria de apresentar algumas sugestões para a prática, lembrando que assim como em tudo na vida, disciplina e persistência são fundamentais para o alcance dos objetivos. 1) Duolingo O site é bem completo, com dinâmica do curso e layout agradáveis. Apresenta vários níveis, interação com outros usuários, treinamento em escrita, fala, audição e tradução de textos que são postados e corrigidos pelos próprios participantes. 2) ELS Podcast   Há vários podcasts sobre temas diversos. No arquivo de áudio, a sequência geralmente é a seguinte: diálogo em velocidade mais lenta com duração de aproximadamente 2 a 3 minutos, explicação sobre o diálogo e novamente o diálogo em velocidade normal. A explicação é interessante, pois quando há uma palavra nova (ou não muito utilizada)...

Psicopatas do cotidiano (Katia Mecler) – Resenha

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Muitos livros inicialmente atraem mais a nossa atenção pela capa e título do que pelo conteúdo, mas em “Psicopatas do cotidiano” esses 3 fatores de complementam de forma qualitativa e criativa. A capa merece destaque, pois a face inexistente é espelhada, por isso, a maioria de nós pode até reconhecer-se ali, se consideramos que possuímos um, algum ou muitos dos traços de personalidade descritos, obviamente não de forma intensa ou disfuncional. Ou sim, e nesse caso, é muito importante que a leitura seja feita de forma muito atenta, com humildade e com a mente aberta, pois naturalmente tendemos a negar ou tratar como normais, coisas e fatos que fogem da normalidade esperada. Em relação a esse assunto, veja o post: Comum ou normal? A primeira frase da contracapa é: “de perto ninguém é normal”. Se pensarmos um pouco, rapidamente e sem muito esforço nos lembraremos de pessoas inseguras, instáveis, inflexíveis, lunáticas, submissas e desconfiadas.   Infelizmente tais pessoas não pe...

Consumidores mastigando pouco?

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Um dos maiores erros dos consumidores do mundo contemporâneo é que estamos mastigando pouco. Essa foi a conclusão do educador financeiro Marcos Silvestre no texto: O erro dos consumidores? Estão mastigando pouco!   A analogia é muito adequada e criativa, pois o que tem se tornado cada vez mais comum na alimentação está sendo utilizado também em relação ao consumo. Todos sabemos que mastigar várias vezes o alimento, sem pressa e em um ambiente agradável e adequado são práticas fundamentais para uma boa digestão. Mas quem habitualmente age dessa forma? Segundo Silvestre, ao mastigar pouco, comemos muito mais do que o necessário, saboreamos pouco e engolimos rápido demais. Tudo isso resulta em uma digestão mais lenta e difícil, menor absorção de nutrientes e sensação de saciedade por menor tempo. Imagine esse hábito sendo praticado em longo prazo! Em relação ao consumo, será que não estamos trilhando o mesmo caminho? Temos pressa em consumir, mas por pouco tempo, pois log...

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